terça-feira, 4 de dezembro de 2012

~ Fugitivos ~ (Utopismo nº1)

- Primeiramente devo explicar este projeto que inicia-se:

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Segundo Wikipédia definição de Utopismo: “consiste na ideia de idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real. O utopismo é um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem.”

[Alguns amigos com seus comentários fortaleceram com elogios a ideia de que escrevo bem em narrativas. Meus sonhos (que creio eu que não sejam tão fora do comum assim) passam em minha mente como filmes de Hollywood (às vezes alguns autores de lá aparecem também. Risos). E alguns, geram boas histórias. Então aqui publico um pedaço de escrita, um desejo, uma expectativa… Um dos meus sonhos.] – TayKiller 

 

[Parte 1]
~
Uma Trajetória ~

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Lá estava ela, mais uma vez suas finas pernas equilibravam-se sobre um belo salto alto.

Precisava passar um ar de prepotência, respeito em primeiro lugar. Acessórios que valorizassem o seu orgulho.

Que pessoa hoje em dia não pode ser orgulhosa?

O tarde era com pesadas nuvens que anunciavam uma chuva de verão para o anoitecer. O clima era extremamente agradável. Quente para usar short. Fresco para colocar sua regata transparente abotoada pelo meio.

As ruas eram arborizadas e pouco movimentadas de paralelepípedos e com casas que remetiam ao período colonial.

Ignorando sua preguiça enraizada, às vezes ela gostava de caminhar pois o dia sempre era mais proveitoso quando caminhava-se e observa-se com mais calma todos os detalhes paisagísticos. O olhar fotográfico jamais a abandonaria por mais que a entristecesse não poder levar sua câmera para todos os lugares.

 

[Parte 2]
~ A Cafeteria ~

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Assim que avistou os pequenos degraus na calçada reconhecera o seu destino. Um pequeno apartamento de dois andares recoberto de pedras cinza-chumbo, o cheiro de café fresco exalava pelas janelas de madeira rústica do segundo andar…

Subira os degraus, e abrira a porta decorada com vidros quadrados. Um sininho tocara avisando a todos que mais um cliente havia chegado.

Sentado na terceira mesa ao lado da janela lá estava ele. Acompanhava-a com o olhar, pelo visto, desde quando ela surgira na calçada. Sorria, porém de um modo contido com uma expressão séria.

Sua expressão séria, já era natural de sua parte. Mas o sorriso… Não diria algo forçado, mas era incomum.
Dei um largo sorriso em troca e acenei caminhando em sua direção. Sentei-me na ponta da típica poltrona de lanchonetes americanas em formato de ‘C’ e ficamos frente a frente.

Demos um firme aperto de mão e o barulho de seu luxuoso relógio de prata mesclava-se com o chacoalhar de minhas pulseiras folheadas douradas.

Perguntas clichês iniciavam a conversa. Nossas vidas, famílias e carreiras iam muito bem graças à Deus. Até sermos interrompidos pela garçonete. E mais uma vez pediria meu submarino por causa do chocolate é claro e sua montanha de chantilly. Ele e seu pedido clássico. Café forte. Somente café. Nada mais, nenhum enfeite. Simples , direto e seco. Como sua personalidade. Se o café fosse servido frio combinaria melhor ainda.

[to be continued…]

 

►NowPlaying: Beautiful – Akon

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