Queria manter-se num pedestal, sentir-se gloriosa…
Seu orgulho impedia-a de descer de lá, e largar tudo o que construiu… Aqueles sentimentos fudidos que jamais floresceriam da mesma forma de antes.
Seus envolvimentos casuais com tantos outros caras… Então, esquecera-se até de quem realizara o seu primeiro beijo (não é isto o que toda a mulher nunca esquece?).
Sentia-se tão usada e ao mesmo tempo tão intocada. Pois preservara-lhe ao menos o corpo para alguém especial, alguém que ao menos possa ser inesquecível (esperava-se que pelo menos essa primeira vez nunca fosse esquecida como tantos dizem por aí).
Talvez este comportamento fora do peculiar venha de todas as experiências adquiridas em seu passado desgostoso de ser lembrado. Onde pessoas as quais no momento em que foram consideradas especiais, após um certo tempo tornaram-se um belo arrependimento.
Depois de todo este tempo ela refletira, e infelizmente percebera que a verdade, coisas que talvez não deveriam ter sido pensadas, mas enfim, ela percebera que jamais fora verdadeiramente amada… Que ninguém realizara nem jamais realizaria todas aquelas surpresas agradáveis e originais que passara grande parte da vida imaginando.
Fizeram pra ela apenas o básico, para que ela garantisse o prazer de amanhã; Se é que ela já dera prazer a alguém, talvez, ela fora apenas uma distração momentânea (assim como a maioria de seus casos pós separações), ou apenas mais um número.
A questão é… Continuaria ela naquela depressão? Ou sorriria na crença de que tudo irá mudar, quando o seu fictício ‘grande amor’ encontrar?
“A ignorância é uma benção”
►NowPlaying: Playing God – Paramore
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