quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

~ Exaustão ~

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De repente desintegrou-se.
Tomou forma e tornou-se parte do chão.
Derretida.
uma mancha negra feito chiclete antigo.
O romance havia terminado.
Havia feito-a em pedaços.
Mais uma vez ela fora trocada.
E observava exatamente aquele típico tipo:
Era exatamente o seu oposto.
Possuíam mesmo gosto talvez.
(O mesmo gosto é fato se é que me entende)
Mas fisicamente eram totalmente contrárias.
Outra vez.
Aquela mesma dor de novo.
Nunca havia tomado uma facada em seu peito
(Pudera não é?)
Mas imaginava que se uma adaga o trespassasse,
Afirmaria com toda certeza que a dor era igual a essa.
Faltava ar.
(Parecia apenas)
Colocou a mão no meio do tórax.
Esfregou-o em movimentos circulares devagar.
Sempre fazia isso quando estava nervosa.
Como se quisesse arrancar seu coração e se livrar de toda a aquela dor.
Mais uma vez sentimentos faziam-na sofrer.
Até que ela tomou uma atitude.
Não pensou duas vezes.
Interrompeu o agressor, o heartbreaker e o convidou para tomar uma bebida.
Beberam.
Na metade do copo ela já estava dizendo tudo e mais um pouco.
Dançando tudo o que poderia dançar.
Cantando tudo o que sabia e enrolando o resto.
E tudo ao lado dele e de seu oposto, que agora era uma amiga.
Após tanto ela insistir, saíram para um lugar mais reservado.
Acima deles eram apenas constelações.
Abaixo as marolas da baía por pouco não molhavam seus pés.
Ele acendeu um cigarro.
O barulho que as ondas faziam no pequeno pier era acolhedor assim como o calor da vultuosa fumaça.
As luzes da praia no final da baía eram hipnotizantes.
Porém não tanto como a boca dele.
Conversaram sobre sentimentos.
Ele assumindo os dele pelo oposto e ela escondendo sua indignação.
Tentou em vão agir feito uma vadia.
Afinal pensou que a noite seria apenas deles como tantas outras.
Ao invés de alisar e apertar as pernas que estavam sobre seu colo, puxar a cintura que estava ao seu lado e tascar-lhe aquele beijo.
Apenas deu um risinho malicioso alertando para não provocá-lo.
Então ela sussurrou em seu ouvido com voz maliciosa... Por que não poderia provocá-lo?
Passou os braços por sua nuca e deu-lhe um beijo no rosto.
Mais uma vez suas expectativas foram destruídas.
Ele explicou-a que não conseguiria fazer nada na frente do seu oposto.
Explicou também os sentimentos dele por ela.
E para finalizar retrucou.
Antes de tudo eram melhores amigos. Não eram?
É claro que somos… Ela sorriu.


Mas não estaria ela cansada de sempre ser a melhor amiga?


De sempre ficar para ouvir e aconselhar, mas quando mais precisar se encontrar sozinha num quarto escuro.
Estava exausta de assistir todos os seus melhores amigos transbordando sentimentos por outras amigas.
Sempre conseguiam ficar juntos. Havia um pouco de minha ajuda também.
Ela estava caindo em pedaços de tanto ouvir perguntas disfarçando cobranças de um genro.
Até porque até suas primas mais novas já estavam em seu terceiro ou quarto.
Enquanto ela apenas ia dormir e acordar sozinha.
Sem mensagens de bom dia.
Sem mensagens de boa noite.
Sem um único: Como vai você?
Nada de fotos clichês. Nada de postagens clichês. Nada de telefonemas com frases clichês.
Não havia alguém para dizer o que ela gostaria de ouvir.
Não havia alguém que fizesse questão de fazê-la sorrir e gostar de vê-la assim.
Alguém que se apressasse para vê-la nem que fosse por alguns minutos.
Não havia alguém que desse-lhe oportunidade de fazer o mesmo.
Juntarem seus problemas, seus sonhos, seus medos e serem felizes.
Não havia… Tudo não passava de sua imaginação.
De seu desejo mais íntimo.

 

Mas quem se importava naquele momento?
Ele abraçou-a e apressou-se para não deixar o oposto esperando na parte de cima da boate.
Enquanto ela… Apressou-se para ir embora.
Apressou-se para voltar a sua confortável rotina.
Assim que chegasse em casa, removeria a maquiagem do rosto e aplicaria outra em suas decepções. 

 

►NowPlaying: Dancing with Myself – Billy Idol

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

~ Refúgio ~

 

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Após tanto tempo, pude voltar a usar o computador nas horas as quais costumava a usar e inclusive fazer muitas das coisas as quais fazia nessas horas.
Os assuntos diversos com minha melhor amiga também blogueira, as milhares de fotografias e gifs no tumblr, Uma dashboard e uma timeline mais limpas, melhores selecionadas, e alguns mesmos desejos e pensamentos…
São coisas que sempre irão confortar-me. Distrair-me.

Vivo falando sobre mim. Na maior parte do tempo, criticando minhas atitudes, mas dessa vez, eu não quero criticar-me, estarei impassível. Apenas irei ‘ME’ explicar.

Sim, às vezes nem eu entendo-me, inclusive releio muitos dos meus textos. É como já disse, sou inconstante. Por mim, eu faria de tudo. Estudaria tudo. Conheceria cada pedaço de civilização, experimentaria cada noção de comportamento. O que eu posso fazer se sou curiosa? Dane-se se esta um dia matar-me.

O que impede-me de muitas explorações é o medo. Vou melhor detalha-los:

Eu tenho um medo tremendo de qual impressão eu irei causar nas pessoas.

E esse é um dos meus maiores medos, causar uma má impressão nas pessoas e ao mesmo tempo assustá-las com o meu verdadeiro jeito de ser.

Também sou detalhista. Extremamente detalhista. O que impede-me de ser uma metódica perfeccionista é a minha preguiça. Porém, em relação á composição e edição de minhas fotografias, pode ter certeza que estas são impecáveis.

A noite faz com que eu liberte todas as minhas filosofias, palavras inspiradores e bonitas. É uma pena que pela manhã isso não aconteça. As aulas que mais me motivam a acordar cedo são as de humanas.
História, Geografia e Literatura despertam o meu ser. Mas eu tremo. Sim, eu perco a coragem. Pensamentos, críticas e soluções mundiais fervilham dentro de mim. E quando eu crio a coragem de perguntar e o professor e toda turma voltam seus olhares até mim… Eu tremo. Penso em tantas frases que até um presidente aplaudiria-me, ok, nada de exageros – risos, mas tudo o que sai de minha boca, são o que qualquer adolescente diria. Mais uma vez a insegurança.
A frase inteira é reformulada no ato da fala por medo do que as pessoas iriam comentar a respeito de minha opinião.

Irei analisar este meu medo. Acredito que isto venha de traumas durante minha infância. Eu sempre fui do tipo que falava exatamente tudo o que pensava. Eu me metia em todos os projetos. Queria saber de tudo, queria tentar agradar e ajudar a todos. A vontade ainda existe. Mas hoje fico apenas na vontade. Algumas vezes aconteciam coisas boas. Mas na maior parte aconteciam coisas ruins. Hoje em dia lembro apenas das mais marcantes porque eu de uns tempos eu passei a deletar de minha memória tudo de ruim que acontece comigo. E é por isso que ainda amo a pessoa que mais me fez sofrer até hoje, fui trocada, traída, zoada. E ainda amo. Por que? Só lembro dos bons momentos. Só lembro de seu lado doce. Só lembro das palavras doces… Mas esse texto milagrosamente não é para falar sobre ele e o que eu sinto pelo dito cujo.

As consequências ruins deste meu lado… Era que sempre mandavam me calar a boca. Recebia apelidos, justamente por conseguir atrair muito a atenção. E como as minhas reações quando era magoada ou contrariada sempre foram bem escandalosas, esta era a receita para o maior entretenimento de todo o colégio: Rir de minhas atitudes.

Era apelidada, provocada, todos faziam de tudo para me tirar do sério. Até hoje é assim mas com uma intensidade menor, algo tolerável entre amigos pois aprendi a me defender. Coisa que não acontecia antes, minha vontade era de aniquilar todos, era de sumir.
Eu conto nos dedos de uma única mão quem eram meus verdadeiros amigos naquela época. Mas acho que o único que eu gostava de verdade eram os meus videogames mesmo.
Mas no fundo o meu desejo era apenas querer ser ouvida e compreendida. E não ser um simples motivo para rir.
E para completar…. Por ser mais nova, as meninas de minha turma sempre eram as mais atraentes, as que possuíam o melhor corpo, as que possuíam as melhores maquiagens e acessórios. Enquanto eu preferia gastar dinheiro com videogames e bonecas.

É aí que surge outra insegurança minha. O meu corpo. Como entender alguém que não aparenta sua verdadeira idade.
Isso é bom. Ser mais nova…. Mas até quando isso será tão bom?
Seria tão bom assim ter idade adulta mas corpo de criança?
Fico impressionada com as adolescentes de hoje em dia que possuem corpos que pensava que teria quando fizesse dezoito anos…
Grande coisa fazer dezoito anos… Ô!
Muitas pessoas não fazem ideia do que é ser rejeitada ou zoada por causa do seu corpo…
E quando digo corpo, não estou me referindo apenas aos meus caracteres sexuais secundários… Mas sim, ao meu rosto, a minha pele, ao meu cabelo, a minha cor…
Nada se encaixa no padrão. E as pessoas gostam de padrões…
Quanto mais se envelhece piores as coisas ficam. Realmente. Necessito concordar com muitos autores.

Existem tantas outras coisas pra se falar mas… Estou cansada. E estou odiando este texto. Odeio falar sobre mim. Gostaria de poder ser eu mesma. Mas deste jeito eu provavelmente ficarei sozinha.
Mas quem se importa?
Se dizem que deve se amar primeiro para que outras possam fazer o mesmo por você…
Como fazer isso se a cada dia que se passa eu acabo fazendo alguma coisa que faz-me gostar menos ainda de mim?    

Droga. Acabei criticando-me de novo. Esconder minhas imperfeições, além de ser caro, é cansativo.

 

►NowPlaying: Under Pressure - Queen

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

~ Explicações ~

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Ando saturada de textos.
Escrevo praticamente toda noite.
E agora convivo com a obrigação de terminar os trechos das histórias que iniciei na série ‘Utopismo’.
E acabei de encontrar rascunhos e outros textos prontos mas que na época certos motivos haviam-me feito desistido de postar.
Mas agora…

Irei postar todos.

Mesmo que alguns não reflitam o meu emocional atual.
Mas eu não me importo…
Ficarão apenas como... Recordação.

 

►NowPlaying: Whataya Want From Me – Adam Lambert

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

~ Fuga para Avalon (Utopismo nº2) ~

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Os respingos da terra molhada colorem de marrom as minhas vestes.
o tilintar das minúsculas argolas de metais entrelaçadas de minha armadura.
Galopadas ofegantes.
Precisava largar a minha vida passada.
Era necessário abandonar aquele vilarejo.
Sentia o fruto de meu ventre remexer-se.
Era uma sensação prazerosa.
Porém preocupante.
O pai havia ido para o campo de batalha.
Não era otimista, eu não poderia ser.
Provavelmente já estaria morto por melhor que fosse embainhando sua espada.
Lágrimas escorriam para os meus cabelos, mudavam o seu curso natural por causa do vento.
Pedia a deusa para que ela ouvisse as minhas preces.
A Igreja jamais saquearia a minha crença.
Que as brumas de Avalon chegassem aquele lugar e permitissem a vitória ao meu povo.
Que o meu marido pudesse pelo menos encarar os olhos de sua prole ao menos uma única vez.
Realizava estas súplicas enquanto abandonava o vilarejo. O meu passado ficava para trás.
Não era seguro. Eram animais e não homens quando perceberam que havia uma mulher sozinha. Uma viúva.
Não poderia correr o risco.
Que este cavalo possa levar-me para o refúgio.
Que possa levar-me para os únicos braços a qual me deitarei.

 

►NowPlaying: Ameno - Era

~ Fugitivos ~ (Utopismo nº1)

- Primeiramente devo explicar este projeto que inicia-se:

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Segundo Wikipédia definição de Utopismo: “consiste na ideia de idealizar não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão fantasiosa e normalmente contrária ao mundo real. O utopismo é um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que elas fossem.”

[Alguns amigos com seus comentários fortaleceram com elogios a ideia de que escrevo bem em narrativas. Meus sonhos (que creio eu que não sejam tão fora do comum assim) passam em minha mente como filmes de Hollywood (às vezes alguns autores de lá aparecem também. Risos). E alguns, geram boas histórias. Então aqui publico um pedaço de escrita, um desejo, uma expectativa… Um dos meus sonhos.] – TayKiller 

 

[Parte 1]
~
Uma Trajetória ~

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Lá estava ela, mais uma vez suas finas pernas equilibravam-se sobre um belo salto alto.

Precisava passar um ar de prepotência, respeito em primeiro lugar. Acessórios que valorizassem o seu orgulho.

Que pessoa hoje em dia não pode ser orgulhosa?

O tarde era com pesadas nuvens que anunciavam uma chuva de verão para o anoitecer. O clima era extremamente agradável. Quente para usar short. Fresco para colocar sua regata transparente abotoada pelo meio.

As ruas eram arborizadas e pouco movimentadas de paralelepípedos e com casas que remetiam ao período colonial.

Ignorando sua preguiça enraizada, às vezes ela gostava de caminhar pois o dia sempre era mais proveitoso quando caminhava-se e observa-se com mais calma todos os detalhes paisagísticos. O olhar fotográfico jamais a abandonaria por mais que a entristecesse não poder levar sua câmera para todos os lugares.

 

[Parte 2]
~ A Cafeteria ~

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Assim que avistou os pequenos degraus na calçada reconhecera o seu destino. Um pequeno apartamento de dois andares recoberto de pedras cinza-chumbo, o cheiro de café fresco exalava pelas janelas de madeira rústica do segundo andar…

Subira os degraus, e abrira a porta decorada com vidros quadrados. Um sininho tocara avisando a todos que mais um cliente havia chegado.

Sentado na terceira mesa ao lado da janela lá estava ele. Acompanhava-a com o olhar, pelo visto, desde quando ela surgira na calçada. Sorria, porém de um modo contido com uma expressão séria.

Sua expressão séria, já era natural de sua parte. Mas o sorriso… Não diria algo forçado, mas era incomum.
Dei um largo sorriso em troca e acenei caminhando em sua direção. Sentei-me na ponta da típica poltrona de lanchonetes americanas em formato de ‘C’ e ficamos frente a frente.

Demos um firme aperto de mão e o barulho de seu luxuoso relógio de prata mesclava-se com o chacoalhar de minhas pulseiras folheadas douradas.

Perguntas clichês iniciavam a conversa. Nossas vidas, famílias e carreiras iam muito bem graças à Deus. Até sermos interrompidos pela garçonete. E mais uma vez pediria meu submarino por causa do chocolate é claro e sua montanha de chantilly. Ele e seu pedido clássico. Café forte. Somente café. Nada mais, nenhum enfeite. Simples , direto e seco. Como sua personalidade. Se o café fosse servido frio combinaria melhor ainda.

[to be continued…]

 

►NowPlaying: Beautiful – Akon

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

~ Liberta-se e Capricha ! ~

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Ah! Finalmente eu posso escrever o quanto eu quiser.
Terei um mês inteiro para definir detalhadamente tudo o que necessito.
Minha cabeça dói, mas quem liga se terei um dia inteiro para me livrar dela depois?
Um peso de minhas costas foi destruído.
E hoje encontro me disponível para resolver as questões do meu âmago emocional.
Todos os meus desejos momentâneos irei satisfaze-los.
E que toda a culpa seja esquecida.
Ah! E como eu quero praias e cachoeiras para dedicar-me ao relaxar e fotografar…
Ah minha preciosa fotografia! Dedicarei meu tempo à você... Como senti sua falta!

Decidi mudar algumas coisas.
Talvez isso seja perceptível daqui a um tempo aqui.
Desligarei-me de noticiários dramáticos, cansei da minha revolta muitas vezes inútil.
Se quem deveria fazer algo pois tem o poder para realizar isso esta apenas coçando o saco.
Entendam como quiser.
Serei forçada a entrar no meu mundo de sonhos... E esses finalmente tornar-se-ão mais belos
O longo tempo de descanso e a calma inibirão meus pesadelos - assim espero.
E que esse mês... Ah! Esse mês será tudo o que eu mais esperei o ano inteiro.
Será o mês que validará o resto do ano.
Será o mês que me fará esquecer todos os outros.

 

►NowPlaying: Skeleton Boy – Friendly Fires

sábado, 1 de dezembro de 2012

~ Desculpe-me. Os Opostos Não Se Atraem ~

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Eu não quero assumir a culpa.
Vejo seu coração cair em pedaços.
É doloroso ter esse remorso.
Eu não quero ser a dona do seu sentimento.
Quando eu já possuo os meus em frangalhos.
O que você tem a me oferecer é muito, transborda.
E o que eu tenho é tão escasso…
Facilmente violável.
E eu sou quem mais facilmente quebraria este pacto.
A ausência de firmeza torna a relação fraca ao ponto de ceder a outra.
Eu não quero bancar a monstra insensível.
Por isso não posso iludi-lo.
Não posso usá-lo para satisfazer desejos momentâneos
Você merece sentimentos duradouros e sentimentos verdadeiros.
e não apenas uma saída.

 

►NowPlaying: Let Me Go – Three Doors Down

~ Tentando Consertar o Passado ~

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Como explicar para os seus entes queridos que não se coloca expectativas sobre pessoas?
Que as pessoas não nasceram para se pôr expectativas umas nas outras mas sim cada uma em si mesma, em suas próprias capacidades.
Eu me pressiono tanto…
E só vejo as expectativas crescendo.
Eu vejo tanta convicção em suas falas
Como se já tivessem dado uma espiada no futuro e esta visão fosse à prova de erros.
Eu vou me sentir um lixo se decepcioná-los.
Eu tento acreditar em mim mas o medo só cresce.
Ele mais uma vez…
Podia jurar que havia perdido o medo do escuro.
Mas me encubro mais com o cobertor por ter visto a cortina mexer-se na escuridão.
No fundo eu ainda sou uma criança cheia de dúvidas mas com uma vontade insaciável de aprender porém, morrendo de temores de falhar.
Com suas esperanças e as expectativas alheias.
Odeio iludir as pessoas.
Odeio não atender as suas expectativas.
Desculpem-me por não ser perfeita
desculpem-me por não ser o que vocês desejavam.
Eu sou uma incógnita ate para o meu próprio cérebro.
Que Deus esteja comigo amanhã.
Precisarei do máximo possível de meus pensamentos.
O sonho de realizar a graduação que desejo ainda não morreu.
Está mais vivo do que nunca.
Mas ainda há o medo realístico, o medo que começa com uma pergunta: – “Mas e se… ?”
O desejo é incontrolável, pois eu não posso ter que explicar os motivos de não ter me empenhado.
Não quero, não posso.
As coisas tendem a piorar, por isso devo esforçar-me e agora rezar para que elas estejam ajeitadas para o próximo ano.
Por favor, é só este o meu desejo.

 

►NowPlaying: Rebirthing – Skillet